Compositor: Gaston Ciarlo Dino
Milonga de longos cabelos, de olhos escuros
Como a noite, como a noite
História de grandes penalidades, de gente jovem
De velhas penalidades, de vinte anos
Consolo dos que vivem sempre arrastados
Pela rotina, que coisa séria
Lembrança dos que fogem da nossa terra
Da violência, da miséria
Te ofereço minhas margaritas que estão vazias
Questão murchas, que estão secas
Te dou todas as renúncias de coisas simples
Que levo prontas, que levo prontas
Milonga, minha companheira que me compreende
Que me protege, que me abriga
Coberta do pobre homem que sente frio
E não se queixa, e não se queixa